quarta-feira, 4 de abril de 2012

Pedalando por Bucelas

Boas Amigos!
Aqui estou eu com novos relatos, desta vez apontei mais a norte, para uma volta ligeiramente maior.
Lembrei-me das vinhas na zona de Bucelas e achei que seria uma volta agradável de se fazer.
 A tarde estava soalheira como têm sido costume por estes dias e convidava ao passeio.
Fiz todo o caminho mentalmente, antevendo os pontos onde à partida o percurso seria mais penoso de se fazer e agarrei na bicicleta.
Parti de Santa Iria como sempre.
O relógio marcava  15:27, contava fazer o percurso em 2 ou 3 horas.
Comecei por subir até ao Parque Urbano para fazer parte da antiga estrada, que agora se encontra desactivada.
Já tinha andado a pesquisar no googlemaps e sabia que algures a meio da descida havia um trilho que atalhava até ao meio do vale.


Não foi preciso muito até encontrar as marcas da inconsciência humana. Não sei para que são criados aterros sanitários, incineradoras e afins.
Nos dias que correm onde se fala cada vez mais de ecologia e reciclagem, é triste assistir a situações destas.
É sempre mais fácil largar o lixo longe dos olhos e esperar que a natureza, faça o resto.



Um pouco à frente, lá estava a entrada do trilho, a inclinação da rampa inicial era tão acentuada que resolvi fazer-la desmontado e mesmo assim ainda ia escorregando, depois montei e calmamente fui descendo, nunca deixando a bicicleta embalar e evitando surpresas indesejadas.


Quando cheguei ao sopé da encosta pude então apreciar a quietude do vale, o único som era o do vento e dos sistemas de rega.

Fui invadido por uma sensação de liberdade e espaço.



 Sem muita pressa continuei até chegar ao antigo cruzamento para o Zambujal, onde agora apenas havia uma passagem pedonal.

Atravessei-a e fiz a recta em direcção ao Zambujal, onde no final desmontei, para dar uns goles de água.

Estava feito quase um terço do trajecto.

Desci calmamente até à ponte que dá para Bucelas, aproveitando a vista e a frescura do vale.

Entretanto lá cheguei a Bucelas, sabia que dali para a frente vinha a parte mais dolorosa do percurso.

Uma subida com o solinho a bater de chapa, devo dizer que desmontei mais umas quantas vezes, mas valeu a pena.

A seguir fui contemplado com a vista magnifica
sobre o rio Tejo e uma descida alucinante até Alverca, que deu para fixar a velocidade máxima da volta (65km/h).

Depois seguiu-se o trajecto do costume pela velhinha e movimentada E.N.10 em direcção a Santa Iria.





É bom chegar a casa 1 hora e 54  minutos depois de ter partido todo estoirado com 27 km nas pernas e a sensação de dever cumprido.







Boas pedaladas amigos!
Até à próxima volta!


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